Esta situação aconteceu já há uns anos, mas como a recordei recentemente em conversa, lembrei-me de a partilhar aqui.
Certo dia, estava eu a chegar a casa, já de madrugada, quando vejo um cão deitado, mesmo encostadinho, à porta do 'meu' prédio. Tratava-se de um animal com um porte bastante considerável e de cor escura.
Perante aquela visão de um cão estranho e de aspecto potencialmente ameaçador, fiquei naturalmente renitente em incomodá-lo para conseguir entrar em casa. Mas como iria eu resolver aquele problema?
Não podia ficar a noite inteira na rua à espera que ele saísse dali... Das duas uma: ou arriscava fazer o meu caminho, enfrentando a 'fera', ou então tinha que encontrar uma forma de o tirar da porta sem pôr em causa a minha integridade física.
Parei para pensar, por alguns segundos, e tive uma ideia. Uma ideia verdadeiramente luminosa! Pensei em ir buscar o carro, virá-lo de frente para o prédio e começar a fazer sinais de luzes, na esperança de que o animal se movesse dali.
"Seja o que Deus quiser", pensei, enquanto me dirigia ao carro para executar a missão. Felizmente, tudo correu como o desejado: o cão, incomodado pelas luzes, foi-se embora e eu pude, finalmente, entrar em casa tranquilo.
Neste caso, como em muitos outros, o método aplicado pode não ter sido o mais ortodoxo, mas a verdade é que se revelou totalmente eficaz!!!
Tal como no desporto, o que conta é o resultado final e não a forma como foi obtido... E acabei por ganhar este 'jogo' ao cão. Felizmente, até hoje, ele ainda não se lembrou da desforra!!!
PS - Coloquei um novo inquérito no blog: "O que pedirias ao Pai Natal?". Conto com a vossa colaboração. Votem no canto superior direito da página. Obrigado!
Abraço/beijinhos
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
O mais importante é que resultou. Abrço
Enviar um comentário