segunda-feira, 11 de agosto de 2008

UMA EXPERIÊNCIA A REPETIR

Só me faltavam as botas e o chapéu para ser um verdadeiro cowboy durante a tarde de sábado. Habituado a ver algumas imagens de rodeo na tv, mormente em filmes, nunca tinha tido a oportunidade de experimentar este desporto, popular, essencialmente, na zona Oeste dos E.U.A.

Assim sendo, como amante que sou do desporto e das actividades físicas, não podia deixar de aproveitar a possibilidade de me estrear nesta modalidade. Ainda para mais até era à ‘borlix’…

Devo dizer-vos que adorei a experiência - daí a ter feito cinco vezes - e que até tenho mais jeito para a 'coisa' do que alguma vez imaginei. Não revelo os resultados, mas garanto-vos que não foram nada maus. Tivesse eu experimentado mais cedo e, quiçá, estaria agora em Pequim a lutar pelo ouro!

Falando mais a sério, quem vê esta actividade de fora fica com a sensação de que parece menos difícil do que o é na verdade. Realmente, e todos os bravos que subiram ao ‘animal’ podem confirmar isso mesmo, não é nada fácil aguentar muito tempo em cima da máquina. Esta modalidade exige um esforço brutal em todo o corpo. Desengane-se quem pensa que são apenas os braços a trabalhar. Os membros superiores acabam até por ter um papel de menor importância, quando comparados com as pernas e o tronco.

Para quem quiser experimentar, aqui fica a minha dica: pernas chegadas para a frente o máximo possível e em constante força; tronco igualmente chegado para a frente, mas mais ‘mole’, por forma a controlarmos melhor os movimentos e não cairmos disparados do ‘animal’ aquando das mudanças bruscas de direcção ou velocidade.

Aconselho-vos também a fazerem rodeo somente duas ou três vezes – não sigam o meu exemplo doido de fazer cinco num curto espaço de tempo -, pois o esforço é enorme. Estou habituado a praticar desporto e, mesmo já estando passados quase dois dias, nunca tive tantas dores musculares no corpo como desta vez. Parece mesmo que levei um arraial de porrada!

Todavia, o mais importante é que continuo vivo, tive uma nova experiência desportiva e curti imenso. Se no futuro puder repetir, fá-lo-ei com toda a certeza. Quanto a vocês, coragem, experimentem também e tenham calma…

Abraço/beijinhos

2 comentários:

Nuno disse...

Eu já pratiquei uma modalidade que está directamente relacionada com o rodeo: Andei a cavalo! Nunca tinha experimentado mas, no ano passado nas férias, decidi ir dar uma voltinha. Conclusão: Apanhei a molha da minha vida (nunca tinha visto chover e trovejar tanto) e apanhei umas dores de costas que duraram uma semana.

A experiência passou-se na República Dominicana, fez agora um ano. Na companhia de alguns amigos, decidimos ir dar um passeio a cavalo. Chegados ao picadeiro, as instruções para andar a cavalo foram bastante simples (simples demais, diga-se) e limitaram-se a indicar como se virava e travava o cavalo. "E como é que se põe isto a andar?" - perguntei. Nada mais simples, um toque com os calcanhares na barriga do cavalo. Porreiro!

Pouco depois de sairmos do picadeiro, começa a chover e a trovejar. Os cavalos, talvez instruídos pelos guias que iam connosco, passaram do passo ao trote (penso que foi isto que deu origem às dores nas costas, já que era um ritmo bastante desconfortável, que nos fazia irmos aos saltitos em cima do cavalo).

Às páginas tantas, o grupo começou a ficar dividido. Alguns iam num grupo que se tinha adiantado e outros iam no grupo que tinha ficado para trás. Eu ia no grupo da frente, os meus amigos e esposa iam no grupo de trás. Querendo juntar-me aos meus companheiros, a única maneira de fazer com que o meu cavalo ficasse parado era atravessando-o no caminho, de maneira a ficar virado para as ervas e árvores, caso contrário ele começava logo a andar. Quando o grupo de trás se aproximou, virei o meu cavalo e comecei a andar... Então não é que o raio do cavalo começou a galopar!!! Ia entrando em pânico! Lembrei-me então dos filmes de cowboys que já tinha visto e... foi só fazer o mesmo. Brutal!!! O cavalo só parou quando chegou ao grupo da frente (lá devia ter uma égua debaixo de olho). Foi assim, até chegarmos ao picadeiro. Não consegui ir ao pé dos meus companheiros (bem tentei colocar-me atrás do grupo de trás, mas não consegui) e apanhei uma valente molha (a chuva parou quando chegámos ao picadeiro - parece que foi de propósito).

Gostei da experiência, mas as dores nas costas... Não sei, mas acho que tão cedo não volto a repetir a experiência. :D

Um abraço,
Nuno.

Anónimo disse...

Também ja experimentei!!!! FIquei complentamente durida!!!!!!!!!!!!!!!! uma semana